terça-feira, 1 de maio de 2018

A formação do Antigo Regime

Sistema Feudal
Entre os séculos V e XV, o sistema feudal foi predominante na Europa. Nesse Período, a maioria da população européia vivia na área rural e trabalhava na produção agrícola. Os servos como eram chamados camponeses, deviam fidelidade aos grandes proprietários de terra e, em troca, recebiam deles proteção e permissão para trabalhar na terra.
Os proprietários rurais eram chamados de senhores feudais. Eles eram nobres que recebiam dos reis u grande lote de terra. Conforme os senhores feudais foram aumentando suas propriedades e o número de camponeses sob sua proteção, eles ficaram cada vez mais poderoso e adquiriram certa autonomia em relação ao rei.
A partir do século XI, houve um aumento da produção agrícola, além de um rápido crescimento da população e do numero de moradores nas cidades. O excedente agrícola e os produtos artesanais eram comercializados entre ou feudos e também com povos de outros continentes. Nessa época, os comerciantes, também eram chamados de Burgueses.
Os Burgueses passaram a apoiar  os reis para que eles promovessem mudanças que estimulassem as relações comerciais. O sistema feudal impunha diversos empecilhos ao desenvolvimento do comércio e não havia, por exemplo, uma moeda nem um sistema de pesos e medidas unificados.
Os reis estimularam os negócios burgueses desfazendo parte desses empecilhos feudais. Com isso, conseguiram arrecadar mais impostos, enriquecendo seus reinos e fortalecendo seu poder.
Com os recursos vindo dos impostos, os reis passaram a manter uma administração centralizada.


A centralização política
O apoio da burguesia  de parte da nobreza fortaleceu o poder dos reis e possibilitou, gravidamente, a centralização política dos reinos, que foram se constituindo em Estados, ou seja, grandes extensões territoriais que tinham suas próprias leis e um governo forte e centralizado.
Outra inovação dessa época foi a retomada do principio da propriedade privada, que pertencia ao Direito Civil Clássico, também conhecido como Direito Romano. Na economia, esse sistema jurídico servia aos interesses da burguesia comercial e manufatureira.
Esse contexto histórico europeu ficou conhecido, especialmente na frança, como Antigo Regime e se estendeu entre os séculos XVI e XVIII
Por causa do grande poder exercido pelos reis, as monarquias européias desse período ficaram conhecidas como monarquias absolutas e o conjunto de praticas políticas estabelecidas pelo monarcas foi chamado de Absolutismo.


O mercantilismo
A partir do século XVI, muitos Estados modernos adotaram determinadas práticas econômicas que mais tarde ficaram conhecidas como mercantilismo. Sua principal característica era a forte intervenção do Estado na economia.
As praticas mercantilistas foram adotadas no contexto da expansão marítima européia. Durante esse período, houve um grande crescimento do comércio, e a criação de um mercado mundial, fortalecendo a economia dos Estados europeus.
O governo também se empenhava em manter a balança comercial positiva
, diminuindo as importações do pais. Isso era alcançado por meio de políticas protecionistas impostas pelo Estado, que cobrava altos impostos sobre os produtos estrangeiros a fim de proteger a produção nacional.
Outra característica importante do Mercantilismo era o colonialismo, ou seja a exploração de colônias localizadas principalmente  na America e na Ásia. Nesses colônias, os reinos europeus obtinham produtos valiosos, como especiarias e metais preciosos.
Uma Sociedade Dividida

A sociedade européia do Antigo Regime era dividida em três camadas sociais.
O Primeiro Estado
o Primeiro esta era composto pelo alto e pelo baixo clero. O alto clero era formado por nobres que se tornavam religiosos e recebiam títulos de bispos, arcebispos e abades. Já o baixo clero era constituído por padres de origem popular.

O Segundo Estado
Príncipes, duques, conde e barões formavam o segundo estado. Essa camada social, também chamada de nobreza, era a menos numerosa do Antigo Regime, porem a que mais gerava custos para o restante de população.
No Antigo Regime, os membros da nobreza tinham muitos privilégios, pois era comum que as pensões e os cargos administrativos fossem distribuídos principalmente entre eles.

O Terceiro Estado
O terceiro estado era a camada mais numerosa e diversificada da sociedade do Antigo Regime. Todos aqueles que não eram membros do clero ou da nobreza faziam parte desse grupo.
Dessa forma,essa camada era composto, por exemplo, por burgueses, artesãos, camponeses e pessoas livres pobres.


A Formação do Estado Moderno Espanhol

No final do século XV, o Casamento de Isabel I, do Reino de Castela, com Fernando II. Do Reino de Aragão, Permitiu a unificação política de boa parte do território espanhol.Fernando e Isabel procuram transformar as regiões de fronteira em domínios da coroa e, assim, manter um controle maior sobre o território.
Eles estabeleceram a sede de seu governo na região de Castela e deram inicio a um movimento de expansão territorial. Uma das principais realizações desses reis foi promover, em 1492, a expulsão dos últimos muçulmanos que ainda permaneciam em Granada, região sul península Ibérica.
Por esse movimento, Fernando e Isabel ficaram conhecidos como “reis católicos”


O Absolutismo Espanhol
No século XVI,a Coroa espanhola deu grande incentivo  financeiro à expansão marítima e investiu na colonização de territórios distantes.A Espanha tornou-se um poderoso império, com colônias na América, na Ásia e na África.
No século seguinte, o Absolutismo espanhol continuou fortalecimento, principalmente devido à intensa exploração de metais preciosos na América, que favoreceu o governo espanhol e a política econômica do metalismo.
A sociedade espanhola do Antigo Regime, assim como nos outros Estados absolutistas, era dividida em três camadas. A primeira camada era complôs pelo clero, a segunda pela nobreza, e a terceira era formada por burgueses, componeses, artesãos, etc.


Os teóricos do Absolutismo
Apesar das características comuns aos Estados absolutistas, as teorias que justificavam esse regime apresentavam diferenças que variavam de acordo com cada Estado. Importantes escritores procuraram apoiar o poder absoluto dos reis, indicando justificativas teóricas que defendiam o poder do soberano.

O italiano Nicolau Maquiavel foi um desses escritores. Na obra o príncipe, publicada em 1532, o autor debateu, entre outros assuntos, as estratégias que deveriam ser adotadas pelos governantes a fim de manter o domínio sobre território já conquistado.

O francês Jean Bodin defendia a idéia do caráter divino dos reis, assim como sustentava que a obediência absoluta dos súditos ao rei era uma obrigação suprema.

Já para o religioso francês Jacques Bossuet o poder do soberano era estabelecido por Deus para melhor governar os seres humanos. Assim, o rei seria a própria imagem de Deus na Terra e quem o traísse, trairia Deus.

O inglês Thomas Hobbes, o outro teórico do absolutismo, afirmava que a autoridade do rei era fruto de um contrato firmado entre ele e seus súditos.De acordo com Hobbes, esse contrato estabelecido quando um grupo de pessoas transferia ao rei o direito de governar e administrar seus negócios.


O Absolutismo em Portugal
O Absolutismo português começou a ganhar força no século XV, quando D. João II assumiu o trono português e reforçou a centralização do poder em suas mãos.
Durante o governo de D. João II foi o tratado de Tordesilhas, que dividia o recém-descoberto continente americano entre Espanha e Portugual.


Um Absolutismo diferente
O inicio do Absolutismo inglês e datado no final do século XV, quando Henrique Tudor assumiu o trono inglês e procurou centralizar o poder em suas mãos mãos, alem de investir na melhoria frontal naval de seu país.
Desde o século XIII, o poder dos reis ingleses foi limitado pela Carta Magna, documento que insistiu um parlamento que governava juntamente com o rei.


O Absolutismo francês no século XVIII
Na época do Antigo Regime francês, o poder estava fortemente centralizado nas mãos do rei. Era ele quem controlava a economia e o desenvolvimento comercial do Estado.
Na França, o Antigo Regime atingiu seu auge durante o reinado de Luis XIV, entre os anos de 1661 e 1715. Esse monarca, conhecido como “Rei Sol”, foi o que melhor incorporou o ideal do poder absoluto. Foi atribuída e ele a famosa frase “o Estado sou eu”.
A nobreza, por sua vez, vivia à custa dos impostos pagos pelos membros do terceiro estado, recebendo pensões e outros favores. Esses nobres recusavam-se a colaborar com qualquer reforma administrativa ou fiscal que limitasse seus privilégios, e, por isso, eles impediam a aprovação de leis que estendessem o pagamento de impostos a todos os habitantes do reino.

Imagens


Piramide do Absolutismo



Teóricos do Aboslutismo


Curiosidades:
1 - Hobbes acreditava que os seres humanos tinham uma natureza má e egoísta

2 - a Famosa frase ''O Estado sou eu'' foi concedida a Luís XIV ou também chamado de
Rei Sol

Vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=uEhKY2W5GeU&pbjreload=10

 Resumo Feito a partir da Apostilha De Historia
8°2

Tudo Feito Por:Gabriel Trugilio

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