quinta-feira, 3 de maio de 2018

Os ingleses na América


Os primeiros colonos na América do Norte
Os ingleses fizeram as principais tentativas de colonizar territórios na América ainda no início do século XVI. Essas primeira tentativas, no entanto, fracassaram.
Somente a partir do século XVII a atividade colonizadora ganhou força, principalmente por meio da atuação das companhias de comércio, que organizaram a migração de colonos para a América.
Esses imigrantes eram de origem variada, incluindo desde famílias burguesas perseguidas por sua religião até camponeses miseráveis que haviam sidos expulsos de suas terras. Além dos ingleses, migraram para a América irlandeses, escoceses, franceses e alemães.
Em uma grande faixa do litoral leste da América do Norte, foram fundadas as treze colônias, que são comumente divididas em colônias do Norte, do Centro e do Sul.


As Trezes Colônias
As colônias do Norte foram povoadas, em grande parte, por puritanos perseguidos na Inglaterra, como os tripulantes do navio Mayflower, que fundaram a colônia de Massachusetts em 1620. Sua economia era baseada na pequena propriedade familiar. As atividades que ofereciam maiores lucros eram a pesca e a caça.
A exploração das colônias do Sul, por sua vez, teve início com a fundação de Jamestown, na Virgínia. Nessas áreas, o clima mais quente e a qualidade do solo eram propícios à produção de artigos tropicais. A economia dessas colônias consistia na produção monocultora em grande escala, voltada para o mercado externo.


Trocas Comerciais
Conhecido como comércio triangular, as atividades comercias estabelecidas entre a Inglaterra, as colônias da América do Norte e a África formavam uma rede de trocas interdependentes. A África fornecia mão de obra americanas, principalmente pela mão de obra escrava para o trabalho nas colônias. A matéria-prima produzida nas colônias americanas, principalmente pela mão de obra escrava, era enviada para a Inglaterra, que, por sua vez, transformava em produtos manufaturados. Esses produtos eram enviados para colônias americanas, para serem vendidos, e também para a África, para serem trocados por escravos.


A Guerra dos Sete Anos
A Guerra dos Sete Anos envolveu vários Estados europeus e também suas áreas coloniais na América e na Ásia. Nesse conflito, a Inglaterra aliou-se à Prússia para enfrentar as forças francesas, austríacas, suecas e russas.
Na América, os conflitos ocorreram tantos nas colônias do Norte quanto nas do Sul. Os ingleses foram vitoriosos e, por meio do Tratado de Paris (1763), receberam o Canadá francês e a Flórida espanhola.


As consequências do conflito
 Com o fim do conflito, a Inglaterra, mesmo sendo a grande vitoriosa, encontrava-se em difícil situação financeira, com seu tesouro esgotado devido ás despesas de guerra.
Para aumentar as receitas e pagar as dívidas, o Parlamento britânico aumentou a intervenção econômica nas colônias. Na tentativa de reforça sua política mercantilista, a Inglaterra impôs uma série de leis, que causaram grande descontentamento entre os colonos.
° A lei do Açúcar de 1764, essa lei determinava que os colonos deveriam comprar açúcar apenas nas Antilhas inglesas, a fim de evitar o contrabando.
° A lei da Moeda também 1764, proibia a emissão de papéis de credito usados como moeda nas colônias, restringindo sua autonomia financeira.
° A lei do Selo, de 1765, determinava que fossem selados e, portanto, taxados, todos os documentos oficias, declarações, jornais e demais publicações feitas nas colônias.


O Massacre de Boston
Com a imposição das leis inglesas nas colônias, vários protestos ocorreram em diferentes cidades, entre elas Boston, em Massachusetts.
Em meio a um desses protestos, um incidente que ficou conhecido como Massacre de Boston acabou servindo de propaganda revolucionária contra a Inglaterra. O incidente ocorreu em março de 1770, quando uma multidão de colonos que protestava contra as novas leis foi alvejada por soldados britânicos, resultando em cinco mortos e vários feridos.
O tiroteio ocorreu praticamente no mesmo momento em que Frederick North, o novo primeiro-ministro britânico, sob pressão dos colonos, revogava a maioria das leis, com exceção da que incidia sobre o comércio de chá.


A Festa do Chá de Boston
O comércio do chá levou a crise em Boston ao extremo. Em 1773, o governo britânico aprovou uma lei que beneficiava a Companhia das índias Orientais, uma empresa de Londres, isentando-a do pagamento de impostos sobre o chá exportado e garantindo a esse companhia monopólio sobre o comércio desse produto na América.
Isso abrira um precedente para a Coroa inglesa estabelecesse monopólios em outras atividades comerciais.  E protesto, os colonos de Boston, organizados pela Assembleia de Massachusetts, disfarçaram-se de indígenas e invadiram os primeiros navios carregados de chá que chegaram ao porto, lançando sua carga na água.


As Leis Intoleráveis e o Primeiro Congresso Continental
Como represália às manifestações dos colonos, o Parlamento britânico tomou algumas medidas que nas colônias ficaram conhecidas como Leis Intoleráveis: interdição do porto de Boston até que os colonos indenizassem os prejuízos causados pela Festa do Chá; intervenção em Massachusetts, que foi convertida em colônia real; e a restrição do direito de reunião entre os colonos.
Os colonos, por sua vez, reuniram-se ilegalmente em uma assembleia, formando o Primeiro Congresso Continente, organizado na Filadélfia, na Pensilvânia, em março de 1774, contando com representantes de todas as colônias, com exceção da Geórgia.


O Segundo Congresso Continental
Em 1775, os líderes das Treze Colônias se reuniram novamente na Filadélfia para decidirem a respeito do seu posicionamento política perante a Inglaterra. Até aquele momento, as opiniões  favoráveis à separação política da metrópole não eram unânimes.
Nessa reunião, no entanto, foi decidido que os colonos declarariam sua independência e, se fosse necessário, declarariam guerra aos ingleses.


A Declaração de Independência
A Declaração de Independência das Treze Colônias determinava que as colônias passariam a ser estados livres e independentes  da Inglaterra, e que cada uma delas teria autonomia para aprovar suas próprias leis.
Além disso, esse documento determinou que, se o governo não respeitasse os direitos do cidadão, poderia ser deposto e substituído.

Imagens:

Festa do chá de Boston
                                                             


                                                              Massacre de Boston

Curiosidades:
1 – Os filhos da liberdade: Para fazer ás pressões inglesas, os colonos se organizaram em associações secretas, como a dos filhos da liberdade.
2 – Prússia foi um reino localizado na região centro-norte da Europa que no século XIX, foi incorporado ao império alemão.

Vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=DVqC1gd1Gl0 

Resumo feito a partir da Apostilha de Historia
8°2

Tudo Feito Por:Ricardo Medeiros

quarta-feira, 2 de maio de 2018

O Século das Luzes

A era da razão
O Iluminismo foi um movimento intelectual que ocorreu na Europa, no século XVIII.Os intelectuais que participaram desse movimento pretendiam trazer à luz novos conhecimentos, ‘’iluminando” a sociedade.
Essa idéia de “iluminação’’, de trazer à luz, foi inspirada pela filosofia antiga,particularmente a de Plantão, que via a “luz” como imagem ou símbolo do conhecimento verdadeiro.
Os pensadores iluministas pretendiam tornar a sociedade européia mais justa e racional.Para isso, questionaram as bases do Antigo Regime, criticando o poder despótico dos reis absolutistas e condenando muitos elementos da religiões.
As idéias iluministas tiveram grande repercussão e influenciaram diferentes movimentos sociais pelo mundo, como a Revolução Americana e a Revolução Francesa.Os ideais iluministas também influenciaram algumas rebeliões no Brasil, como a Conjuração Mineira e a Conjuração Baiana


O método científico
Os cientistas do século XVII renovaram a maneira de analisar a natureza e abriram caminho para os filósofos iluministas do século XVIII.
Essa mudança na forma de compreensão do mundo foi  acompanhada pelo estabelecimento do método cientifico.Esse método, que constituía na observação rigorosa, racional e sistemática da natureza, resultou na chamada Revolução Cientifica do século XVII, que estimulou o desenvolvimento do espírito critico.


Os filósofos iluministas
Os pensadores iluministas do século XVIII foram profundamente influenciados pelos avanços da ciência e aplicaram os métodos desenvolvidos no século XVII em suas analises sobre a sociedade, criticando as instituições políticas e econômicas dominantes no Antigo Regime.


A Enciclopédia                            
A Enciclopédia do século XVIII é uma obra que reúne textos de diferentes filósofos, que exerceram profunda influencia no pensamento da época.


A difusão das idéias iluministas
A palavra “enciclopédia” tem origem grega e significa “cadeia de conhecimentos”. No século XVIII, os filósofos que organizaram a Enciclopédia, entre eles Diderot e D’Alembert, desejavam reunir uma diversidade de conhecimentos nessa obra.
A Enciclopédia possuía 28 volumes com verbetes relacionados às ciências, à filosofia, à política, às Artes, à Economia e à Geografia.
Entre 1751 e 1772, a população francesa passou a ter acesso à Enciclopédia. No final de 1780 a difusão das idéias iluministas atingiu as classes populares,que também eram adeptas às criticas Absolutismo monárquico, à nobreza e ao clero, presentes na Enciclopédia.


A critica a Igreja
No século XVIII, a Igreja foi alvo de severas criticas feitas por alguns pensadores iluministas. Esses pensadores criticavam a superstição, o fanatismo e a intolerância religiosa, pois acreditavam que esses eram os principais obstáculos a construção de um mundo melhor e mais racional.
Outra critica feita pelos iluministas dizia a respeito à liberdade de pensamento e de opinião.
Os iluministas pregavam a liberdade de pensamento e tinham como objetivo formar uma sociedade esclarecida, sendo para isso sendo para isso necessário romper com o poder do clero, com os dogmas e com o fanatismo religioso.


Voltaire e os filósofos deístas
Voltaire foi um dos maiores críticos dos dogmas religioso. Para ele, a religião era culpada pelos males da sociedade francesa. Voltaire acreditava que a razão deveria substituir a superstição cristã.
Apesar de todas essas criticas, Voltaire e grande parte dos filósofos iluministas acreditavam em uma força divina, e por isso eram denominado deístas.No entanto, para os deístas, a divindade era um ser onisciente que, apesar de se manifestar em todos os elementos da natureza, não interferia na vida dos seres humanos.


A critica ao Absolutismo
Presente na sociedade européia do século XVIII, o poder absoluto também foi alvo de duras criticas  dos pensadores iluministas. Esses pensadores contestavam o despotismo e a idéia de direito divino dos reis, alem de condenarem os privilégios da nobreza e do clero.
Grande parte desses pensadores apoiavam um governo constitucional, ou seja, um governo que respeitasse a constituição, pois acreditavam que ela seria a melhor garantia contra abusos de poder.


Montesquieu e os Três Poderes
Um dos maiores críticos do Absolutismo monárquico foi Montesquieu. Segundo ele, esse tipo de regime político era corrupto e violento, comprometia a sociedade e trazia estagnação, temor e pobreza para a população.
Para libertar a sociedade do despotismo e criar um bom governo, seria necessária a separação do poder em três campos  de atuação: executivo (que executa e administra as leis) legislativo (que elabora as leis) e judiciário (que julga aqueles que desrespeitam as leis).
Para evitar o abuso do poder, Montesquieu defendia uma forma de governo mais equilibrada, na qual um poder controlaria o outro.


As principais reformas
O despotismo esclarecido foi uma forma de governo adotada por alguns monarcas  europeus durante o século XVIII. Essa forma de governo se caracterizava pela mistura de praticas absolutistas e idéias iluministas.
Entre essas reformas, que estavam o combate à corrupção e aos privilégios da nobreza e do clero, a melhor administração dos tributos, a abolição da servidão e o incentivo à agricultura, à industria e ao comércio.


O despotismo esclarecido em Portugal
Durante o reinado de D. José I, de Portugal, o maior representante do despotismo esclarecido foi seu ministro Sebastião José de Carvalho e Melo, o marquês de Pombal.
Entre os anos de 1750 e 1777, período conhecido como despotismo pombalino, o ministro realizou diversas reformas, entre elas, a criação de companhias de comércio e de manufaturas e a melhoria do sistema de ensino. Além disso, reduziu o poder da igreja Católica no Reino, principalmente por meio da extinção da Companhia de Jesus e da expulsão dos jesuítas de Portugal.


A critica ao mercantilismo
Alguns pensadores iluministas criticavam  o mercantilismo, a principal prática econômica dos Estados europeus naquela época.
No mercantilismo, o Estado regulamentava as transações econômicas, controlando os preços, cobrando impostos de importação e de exportação e adequando as taxas alfandegárias.


A fisiocracia
Os Fisiocratas eram pensadores que questionavam as praticas mercantilistas. Eles defendiam que a riqueza de um Estado não deveria ser medida pela quantidade de matais preciosos que possuía, mas sim pela quantidade e qualidade dos bens à disposição de seus cidadãos.
Segundo os fisiocratas, o Estado não poderia interferir no mercado mas sim deixar que a economia se autorregulasse, seguisse suas próprias leis
O Estado veria somente administrar a lei, a ordem e a defesa da Nação, de forma a garantir o desenvolvimento da sociedade.



Jonh Locke

Muitos dos idéias políticos dos pensadores iluministas foram influenciados pelas teorias de Jonh Lucke. Medico e filosofo inglês, Locke viveu entre os anos de 1632 e 1706.
Na obra Tratado sobre o governo civil, de 1690, Locke defendia que os seres humanos tinham direitos naturais, entre eles o direito à vida, à liberdade e à propriedade.
Locke era a favor de um governo constitucional, em que a autoridade do Estado respeitasse as leis. Caso um governante não assegurasse os direitos naturais, seria legitimo o povo rebelar-se e tira-lo do poder.

Imagens:
                                                    Filósofos iluministas


Monstesquieu e a Divisão dos Poderes


Curiosidade:
1 - Entre os principais pensadores dessa época, estão Francis Bacon, Galileu Galilei e René Descartes.
2 - Os pensamento iluminista revolucionou as formas de compreender a sociedade, a politica, a filosofia. as ciências e as artes.

Vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=BWMoIJeCurY

Resumo feito a partir da Apostilha de Historia
8°2

Tudo Feito Por:Gabriel Trugilio



terça-feira, 1 de maio de 2018

A formação do Antigo Regime

Sistema Feudal
Entre os séculos V e XV, o sistema feudal foi predominante na Europa. Nesse Período, a maioria da população européia vivia na área rural e trabalhava na produção agrícola. Os servos como eram chamados camponeses, deviam fidelidade aos grandes proprietários de terra e, em troca, recebiam deles proteção e permissão para trabalhar na terra.
Os proprietários rurais eram chamados de senhores feudais. Eles eram nobres que recebiam dos reis u grande lote de terra. Conforme os senhores feudais foram aumentando suas propriedades e o número de camponeses sob sua proteção, eles ficaram cada vez mais poderoso e adquiriram certa autonomia em relação ao rei.
A partir do século XI, houve um aumento da produção agrícola, além de um rápido crescimento da população e do numero de moradores nas cidades. O excedente agrícola e os produtos artesanais eram comercializados entre ou feudos e também com povos de outros continentes. Nessa época, os comerciantes, também eram chamados de Burgueses.
Os Burgueses passaram a apoiar  os reis para que eles promovessem mudanças que estimulassem as relações comerciais. O sistema feudal impunha diversos empecilhos ao desenvolvimento do comércio e não havia, por exemplo, uma moeda nem um sistema de pesos e medidas unificados.
Os reis estimularam os negócios burgueses desfazendo parte desses empecilhos feudais. Com isso, conseguiram arrecadar mais impostos, enriquecendo seus reinos e fortalecendo seu poder.
Com os recursos vindo dos impostos, os reis passaram a manter uma administração centralizada.


A centralização política
O apoio da burguesia  de parte da nobreza fortaleceu o poder dos reis e possibilitou, gravidamente, a centralização política dos reinos, que foram se constituindo em Estados, ou seja, grandes extensões territoriais que tinham suas próprias leis e um governo forte e centralizado.
Outra inovação dessa época foi a retomada do principio da propriedade privada, que pertencia ao Direito Civil Clássico, também conhecido como Direito Romano. Na economia, esse sistema jurídico servia aos interesses da burguesia comercial e manufatureira.
Esse contexto histórico europeu ficou conhecido, especialmente na frança, como Antigo Regime e se estendeu entre os séculos XVI e XVIII
Por causa do grande poder exercido pelos reis, as monarquias européias desse período ficaram conhecidas como monarquias absolutas e o conjunto de praticas políticas estabelecidas pelo monarcas foi chamado de Absolutismo.


O mercantilismo
A partir do século XVI, muitos Estados modernos adotaram determinadas práticas econômicas que mais tarde ficaram conhecidas como mercantilismo. Sua principal característica era a forte intervenção do Estado na economia.
As praticas mercantilistas foram adotadas no contexto da expansão marítima européia. Durante esse período, houve um grande crescimento do comércio, e a criação de um mercado mundial, fortalecendo a economia dos Estados europeus.
O governo também se empenhava em manter a balança comercial positiva
, diminuindo as importações do pais. Isso era alcançado por meio de políticas protecionistas impostas pelo Estado, que cobrava altos impostos sobre os produtos estrangeiros a fim de proteger a produção nacional.
Outra característica importante do Mercantilismo era o colonialismo, ou seja a exploração de colônias localizadas principalmente  na America e na Ásia. Nesses colônias, os reinos europeus obtinham produtos valiosos, como especiarias e metais preciosos.
Uma Sociedade Dividida

A sociedade européia do Antigo Regime era dividida em três camadas sociais.
O Primeiro Estado
o Primeiro esta era composto pelo alto e pelo baixo clero. O alto clero era formado por nobres que se tornavam religiosos e recebiam títulos de bispos, arcebispos e abades. Já o baixo clero era constituído por padres de origem popular.

O Segundo Estado
Príncipes, duques, conde e barões formavam o segundo estado. Essa camada social, também chamada de nobreza, era a menos numerosa do Antigo Regime, porem a que mais gerava custos para o restante de população.
No Antigo Regime, os membros da nobreza tinham muitos privilégios, pois era comum que as pensões e os cargos administrativos fossem distribuídos principalmente entre eles.

O Terceiro Estado
O terceiro estado era a camada mais numerosa e diversificada da sociedade do Antigo Regime. Todos aqueles que não eram membros do clero ou da nobreza faziam parte desse grupo.
Dessa forma,essa camada era composto, por exemplo, por burgueses, artesãos, camponeses e pessoas livres pobres.


A Formação do Estado Moderno Espanhol

No final do século XV, o Casamento de Isabel I, do Reino de Castela, com Fernando II. Do Reino de Aragão, Permitiu a unificação política de boa parte do território espanhol.Fernando e Isabel procuram transformar as regiões de fronteira em domínios da coroa e, assim, manter um controle maior sobre o território.
Eles estabeleceram a sede de seu governo na região de Castela e deram inicio a um movimento de expansão territorial. Uma das principais realizações desses reis foi promover, em 1492, a expulsão dos últimos muçulmanos que ainda permaneciam em Granada, região sul península Ibérica.
Por esse movimento, Fernando e Isabel ficaram conhecidos como “reis católicos”


O Absolutismo Espanhol
No século XVI,a Coroa espanhola deu grande incentivo  financeiro à expansão marítima e investiu na colonização de territórios distantes.A Espanha tornou-se um poderoso império, com colônias na América, na Ásia e na África.
No século seguinte, o Absolutismo espanhol continuou fortalecimento, principalmente devido à intensa exploração de metais preciosos na América, que favoreceu o governo espanhol e a política econômica do metalismo.
A sociedade espanhola do Antigo Regime, assim como nos outros Estados absolutistas, era dividida em três camadas. A primeira camada era complôs pelo clero, a segunda pela nobreza, e a terceira era formada por burgueses, componeses, artesãos, etc.


Os teóricos do Absolutismo
Apesar das características comuns aos Estados absolutistas, as teorias que justificavam esse regime apresentavam diferenças que variavam de acordo com cada Estado. Importantes escritores procuraram apoiar o poder absoluto dos reis, indicando justificativas teóricas que defendiam o poder do soberano.

O italiano Nicolau Maquiavel foi um desses escritores. Na obra o príncipe, publicada em 1532, o autor debateu, entre outros assuntos, as estratégias que deveriam ser adotadas pelos governantes a fim de manter o domínio sobre território já conquistado.

O francês Jean Bodin defendia a idéia do caráter divino dos reis, assim como sustentava que a obediência absoluta dos súditos ao rei era uma obrigação suprema.

Já para o religioso francês Jacques Bossuet o poder do soberano era estabelecido por Deus para melhor governar os seres humanos. Assim, o rei seria a própria imagem de Deus na Terra e quem o traísse, trairia Deus.

O inglês Thomas Hobbes, o outro teórico do absolutismo, afirmava que a autoridade do rei era fruto de um contrato firmado entre ele e seus súditos.De acordo com Hobbes, esse contrato estabelecido quando um grupo de pessoas transferia ao rei o direito de governar e administrar seus negócios.


O Absolutismo em Portugal
O Absolutismo português começou a ganhar força no século XV, quando D. João II assumiu o trono português e reforçou a centralização do poder em suas mãos.
Durante o governo de D. João II foi o tratado de Tordesilhas, que dividia o recém-descoberto continente americano entre Espanha e Portugual.


Um Absolutismo diferente
O inicio do Absolutismo inglês e datado no final do século XV, quando Henrique Tudor assumiu o trono inglês e procurou centralizar o poder em suas mãos mãos, alem de investir na melhoria frontal naval de seu país.
Desde o século XIII, o poder dos reis ingleses foi limitado pela Carta Magna, documento que insistiu um parlamento que governava juntamente com o rei.


O Absolutismo francês no século XVIII
Na época do Antigo Regime francês, o poder estava fortemente centralizado nas mãos do rei. Era ele quem controlava a economia e o desenvolvimento comercial do Estado.
Na França, o Antigo Regime atingiu seu auge durante o reinado de Luis XIV, entre os anos de 1661 e 1715. Esse monarca, conhecido como “Rei Sol”, foi o que melhor incorporou o ideal do poder absoluto. Foi atribuída e ele a famosa frase “o Estado sou eu”.
A nobreza, por sua vez, vivia à custa dos impostos pagos pelos membros do terceiro estado, recebendo pensões e outros favores. Esses nobres recusavam-se a colaborar com qualquer reforma administrativa ou fiscal que limitasse seus privilégios, e, por isso, eles impediam a aprovação de leis que estendessem o pagamento de impostos a todos os habitantes do reino.

Imagens


Piramide do Absolutismo



Teóricos do Aboslutismo


Curiosidades:
1 - Hobbes acreditava que os seres humanos tinham uma natureza má e egoísta

2 - a Famosa frase ''O Estado sou eu'' foi concedida a Luís XIV ou também chamado de
Rei Sol

Vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=uEhKY2W5GeU&pbjreload=10

 Resumo Feito a partir da Apostilha De Historia
8°2

Tudo Feito Por:Gabriel Trugilio