domingo, 5 de agosto de 2018

As independências da América espanhola


Introdução

A partir do século XVI, a Espanha colonizou várias regiões da América. O sistema de colonização espanhola baseado na exploração dos recursos naturais e minerais das áreas dominadas.
Os povos americanos oram dominados, perderam suas terras e tiveram que seguir a cultura imposta pelos espanhóis.
A administração implantada pela Espanha nas colônias americanas era totalmente controlada pela metrópole e tinha por objetivo principal a obtenção de riquezas.
No campo econômico o controle da metrópole sobre as colônias americanas era rígido. Os colonos só podiam comprar e vender produtos da Espanha
.


As lutas pela Independência da América Espanhola

Diante da exploração e injustiças adotas pela Espanha na América, a partir do século XVIII começa a brotar um movimento de resistência nas colônias, liderado pelos criollos.
Além dos laços culturais que tinham com o continente americano, viam na independência uma forma de obtenção de poder político.
Vale lembrar também que muitos criollos estudaram na Europa, onde tomaram contato com os ideais de liberdade propagados pelos iluministas.
No século XVIII, várias revoltas emancipacionistas ocorreram em diversas colônias americanas, lideradas em sua maioria pelos criollos. Porém, todas elas foram reprimidas com força e violência pela Espanha.



O processo de independência e suas principais características:

O processo de independência ganhou força no começo do século XIX, aproveitando a fragilidade política em que se encontrava a Espanha, após a invasão das tropas napoleônicas.
Vale ressaltar que o grau de insatisfação e revolta da população americana com o domínio espanhol havia atingido o ponto máximo no começo do século XIX.
Ao contrário do que aconteceu no Brasil, o processo de independência das colônias espanholas foi violento, pois houve resistência militar por parte da Espanha. As guerras de independência geraram milhares de mortes de ambos os lados.

As colônias estavam divididas administrativamente em quatro vice-reinos e quatro. capitanias-gerais.
Após o processo de independência, estes vice-reinos foram divididos e tornaram-se. países
.



Anos da independência dos principais países da América Espanhola:


- México: 1821
- Peru: 1821
- Argentina: 1816
- Paraguai: 1813
- Uruguai: 1815
- Venezuela: 1811
- Bolívia: 1825        
- Colômbia: 1811
- Equador: 1811
- Chile: 1818


Imagens:
                                                        Pirâmide social 



 
1 - Os principais líderes das lutas pela independência nos países da América Espanhola foram Simón Bolivar e San Martín
2 - Enquanto o Brasil seguiu o sistema monárquico após sua independência em 1822, os países que se formaram com a independência das colônias espanholas adoram a República


Video: https://www.youtube.com/watch?v=HalMKQW3gU4

Texto tirado de: https://www.suapesquisa.com/historia/independencia_america_espanhola.htm



Revolução Industrial


Introdução 
A Revolução Industrial teve início no século XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção.
A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias.

                                 
Pioneirismo Inglês 
Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII.
A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor.
Além da fonte de energia, os ingleses possuíam grandes reservas de minério de ferro, a principal matéria-prima utilizada neste período.
A mão-de-obra disponível em abundância também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII.
O mercado consumidor inglês também pode ser destacado como importante fator que contribuiu para o pioneirismo inglês.

Avanços da Tecnologia

O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológico nos transportes e máquinas. As máquinas a vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir.
Na área de transportes, podemos destacar a invenção das locomotivas a vapor e os trens a vapor. Com estes meios de transportes, foi possível transportar mais mercadorias e pessoas, num tempo mais curto e com custos mais baixos.


A Fábrica

As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho.
Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos.
Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino.
Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões.
Quando desempregados, ficavam sem nenhum tipo de auxílio e passavam por situações de precariedade
.


Reação dos trabalhadores 

Em muitas regiões da Europa, os trabalhadores se organizaram para lutar por melhores condições de trabalho.
Os empregados das fábricas formaram as trade unionscom o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos empregados.
Também conhecidos como "quebradores de máquinas", os ludistas invadiam fábricas e destruíam seus equipamentos numa forma de protesto e revolta com relação a vida dos empregados.

Imagens:

Fabricas

                       

Trem a vapor




Curiosidades:

1 - A Revolução tornou os métodos de produção mais eficientes
2 - aumentou também o número de desempregados.

Video:
https://www.youtube.com/watch?v=pZy_3jMLbIo
Texto tirado de: https://www.suapesquisa.com/industrial/

Revolução Francesa e o Império Napoleônico


Contexto Histórico: A França no século XVIII 
A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo.
A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. No topo da pirâmide social, estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos. Abaixo do clero, estava a nobreza formada pelo rei, sua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos.
A vida dos trabalhadores e camponeses era de extrema miséria, portanto, desejavam melhorias na qualidade de vida e de trabalho.
                                                                    

A Revolução Francesa
A situação social era tão grave e o nível de insatisfação popular tão grande que o povo foi às ruas com o objetivo de tomar o poder e arrancar do governo a monarquia comandada pelo rei Luís XVI.
A Queda da Bastilha em 14/07/1789 marca o início do processo revolucionário, pois a prisão política era o símbolo da monarquia francesa.
Durante o processo revolucionário, grande parte da nobreza deixou a França, porém a família real foi capturada enquanto tentava fugir do país. Presos, os integrantes da monarquia, entre eles o rei Luís XVI e sua esposa Maria Antonieta foram guilhotinados em 1793.
No mês de agosto de 1789, a Assembleia Constituinte cancelou todos os direitos feudais que existiam e promulgou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Este importante documento trazia significativos avanços sociais, garantindo direitos iguais aos cidadãos, além de maior participação política para o povo.
                              

Girondinos e Jacobinos
 Após a revolução, o terceiro estado começa a se transformar e partidos começam a surgir com opiniões diversificadas. Os girondinos, por exemplo, representavam a alta burguesia e queriam evitar uma participação maior dos trabalhadores urbanos e rurais na política. Por outro lado, os jacobinos representavam a baixa burguesia e defendiam uma maior participação popular no governo.


A Fase do Terror 
Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período.


A burguesia no poder 
Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o Golpe de 18 de Brumário com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Napoleão assume o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.



Introdução (Império Napoleônico)
O Império Napoleônico foi um período da história da França que teve início em 1804 com a proclamação de Napoleão Bonaparte como imperador dos franceses.


Bloqueio Continental
Para conseguir atingir o objetivo de dominar a Europa, Napoleão precisava neutralizar a outra potência do continente: a Inglaterra. Para tal, Napoleão decretou, em 1806, o Bloqueio Continental.  De acordo com este, os aliados franceses não poderiam fazer comércio com a Inglaterra e, caso desrespeitassem este bloqueio, poderiam ser invadidos por tropas da França.


Fim do império
Em 1811, logo após a Rússia desrespeitar o bloqueio continental e abrir os portos aos produtos ingleses, Napoleão resolveu invadir e conquistar o imenso território russo. O inverno rigoroso, a tática da “terra arrasada” e a forte resistência das tropas russas impuseram uma imensa derrota aos franceses.


Imagens:                                                              
                                                           Questão Social 


                                                       Condenados a Guilhotina






Curiosidades:

1 -
A burguesia, mesmo tendo uma condição social melhor, desejava uma participação política maior e mais liberdade econômica em seu trabalho.
2 - O lema dos revolucionários era "Liberdade, Igualdade e Fraternidade ", pois ele resumia muito bem os desejos do terceiro estado francês.

3 - Inimigos do Império Napoleônico na Europa: Grã Bretanha, Rússia, Reino da Suécia, Império Austríaco.
 4 - Enfraquecido, Napoleão sofreu na sequência várias derrotas na Europa. Em junho de 1815, foi derrotado na Batalha de Waterloo, golpe final que significou o fim do Império Napoleônico.


Video aula: https://www.youtube.com/watch?v=IVfsFeYKM-s

Texto tirado de:
https://www.suapesquisa.com/francesa/